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Papel dos diálogos internos automáticos na dinâmica cognitiva comportamental
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Papel dos diálogos internos automáticos na dinâmica cognitiva comportamental

Os pensamentos automáticos são uma espécie de “resumo mental” que usa uma ou duas palavras para transmitir o sentido completo de uma situação enfocada, ou de uma conclusão preestabelecida. Em geral, não nos damos conta desses diálogos internos porque eles atuam de maneira instantânea, em um processo chamado de “pensamento automático”.
 Como você aprende a falar consigo mesmo.
O diálogo interno é aprendido à medida que crescemos baseado na interação que temos como adultos que nos são importantes: nossos pais, professores, irmãos mais velhos.
O seu diálogo interno, ou sejaas palavras internas que usa para interpretar o que está acontecendo com você, e para informar como se sente acerca dos eventos externos, determina a qualidade da sua vida emocional. Quando você vê as coisas de forma funcional e construtiva e procura o melhor em cada situação e em cada pessoa, você ganha uma tendência a desenvolver a inteligência emocional.  A nossa qualidade de vida é determinada pela forma como nos sentimos, pensamos e agimos.
As interpretações  dos acontecimentos são feitas através das neuro assinaturas.
Neuro assinatura – é um caminho aprendido que meu cérebro utiliza, que me condiciona interpretar as coisas de forma funcional ou disfuncional.
 Como seu cérebro está conectado
Tomografias computadorizadas de cérebros em atividade têm mostrado que os pensamentos repetitivos registram uma “neuro assinatura”. Quanto mais retornamos a um pensamento em particular, mais difícil fica apagar essa assinatura. É quase uma impressão digital. Os pensamentos repetitivos criam um tipo de percurso no cérebro: geram impulsos para reconstituir continuamente determinados padrões neurais, até se tornar automático percorrer esse circuito: a pessoa se prende a padrões habituais de pensamento e comportamento. Esse nosso comportamento mental é uma forma de autocondicionamento, que se mantém sem nos darmos conta disso.
Esse condicionamento sutil se transforma em um ciclo, no qual nossas emoções e nossa personalidade influenciam nossa biologia – construindo, literalmente, percursos neurais no nosso cérebro – e, por sua vez, nossa parte biológica influencia o emocional, gerando um potencial tremendo para estabelecer a atividade de círculos viciosos e negativos em nossos pensamentos. Esses percursos neurais são chamados de neuro assinaturas.
Neuro assinatura disfuncional – caminho que leva a uma interpretação disfuncional e autossabotadora. Para mudar essa neuro assinatura disfuncional eu devo aprender a utilizar as crenças ligadas a inteligência emocional.
Para adquirir crenças ligadas à inteligência emocional é necessário internalizar conceitos funcionais, a partir das interpretações funcionais  que fazem sentido para mim, tornando-se uma crença. Exemplo:
“Muitas pessoas dizem, eu sei o que é certo pensar, mas eu não consigo”
Não conseguem porque só conhecem o conceito, mas não acreditam nele, porque não internalizaram.
Quando são  internalizadas ,  tornam-se  crenças de inteligência emocional.
 Você sente da mesma forma que pensa
Felizmente, nosso cérebro tem uma capacidade incrível de adaptação, que  chamamos  de “plasticidade”. Isso significa que o seu condicionamento mental é flexível, isto é, é apenas algo que você aprendeu e que pode ser reaprendido de modo diferente. Modifique sua maneira de pensar e a sua visão do mundo se altera, a maneira como você age e sente muda, e sua vida se transforma. Parece uma afirmação exagerada? Mas a verdade é que você sente da mesma forma que pensa ! Sentimentos negativos como ansiedade, abatimento e raiva não são o resultado real das coisas ruins que acontecem, e sim o resultado da forma como você pensa sobre esses eventos.
 Pensamento distorcido
Os psicólogos descobriram que quando ficamos extremamente ansiosos, amedrontados, nervosos, ou em qualquer outro estado de distúrbio emocional, nosso diálogo interno é, com frequência, irracional, exagerado, seletivo e fora da realidade.
Nosso discurso interior é, nesses casos, repleto de verbos no modo condicional (poderia, deveria, seria, estaria, frases que começam com “e se”, generalizações, pensamentos de “tudo ou nada” e acusações. São pensamentos opressivos que levam a autossabotagem.
Exemplo: neuro assinatura de autossabotagem: situação: ( esperando por uma entrevista de emprego)->
DI (diálogo interno:“Eu não faço idéia do que dizer; eles vão pensar que sou idiota) –>
Sentimentos: Sente-se nervoso, tenso->
Consequência: desconforto na barriga.
Exemplo: neuro assinatura de inteligência emocional: situação ( esperando por uma entrevista de emprego)->
DI (diálogo interno funcional: “Eu estou preparado para a entrevista, devo causar boa impressão) ->
Sente-se seguro, calmo e confiante ->
Consequência: bem estar e bom desempenho na entrevista.
Fonte: livro O guia do Preocupado. Dra Beverly Potter. Ed. gente

Categorias: Diálogos Interno, Terapia Cognitiva

Andreia Coliath

Andreia Coliath

Sou Psicóloga Clinica ( CRP 06/67143) e palestrante, atendo em Clínica particular crianças, adultos e casais desde 2001. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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