[contact-form-7 id="78" title="Schedule a Visit"]

Schedule a Visit

Nulla vehicula fermentum nulla, a lobortis nisl vestibulum vel. Phasellus eget velit at.

Call us:
1-800-123-4567

Send an email:
monica.wayne@example.com

As sete necessidades básicas da criança – Parte 1
·

As sete necessidades básicas da criança – Parte 1

Resumo do livro: As sete necessidades básicas da criança. John M.Drescher, Editora mundo cristão.
O resumo desse livro refere-se a visão cristã ligada à educação de filhos.
Ser bom pai ou boa mãe:
No mundo de hoje existem famílias de todo o tipo e pais de todo o tipo. A maioria das pessoas desejam ser bons pais, mas as crianças não vêm com manual de instruções.
Sermos bons pais dá trabalho. A questão é ajudar as crianças a crescer e estimular os seus potenciais. É um trabalho que precisa de muita paciência e compreensão, mas pode ser muito recompensador. Quanto melhor compreendermos estas tarefas, melhor as executaremos.
O trabalho dos pais é difícil porque temos as nossas próprias necessidades que devem ser satisfeitas tão urgentemente quanto as dos nossos filhos. É delicado encontrar o equilíbrio entre as nossas necessidades e as dos nossos filhos. Devemo-nos orgulhar quando atingimos esse objetivo.
Não existem pais perfeitos. Todos cometemos erros, mas quanto melhor compreendermos a nossa tarefa, melhor será nosso desempenho e nossos filhos poderão atingir  maior  equilíbrio na vida.
Vejamos quais são as sete necessidades básicas de uma criança:
NECESSIDADE DE UM SENTIDO DE SIGNIFICADO
Todo ser humano necessita ser notado e reconhecido como uma pessoa de valor.
A criança busca atenção.
Como você se sentiria se estivesse num grupo de pessoas conversando e as outras não te dessem atenção?
Certa vez um professor levou as crianças do pré para fazerem um passeio num laticínio, após algumas explicações, ele perguntou: alguém quer fazer alguma pergunta?
Uma mãozinha levantou-se e disse: “Você viu minha camiseta nova”?
Quando a criança não é notada quando expressa um comportamento certo ela: derrama o leite na toalha, joga as coisas no chão, destrói os brinquedos, tem crises de raiva, grita em lugares públicos para ser notada,  a criança pode não comer adequadamente porque descobriu que se ficar protelando os pais se preocuparão com ela.  Se esses comportamentos inadequados terminassem na infância talvez pudéssemos suportá-los, mas o jovem que não adquiriu o sentido de significado, costuma correr em alta velocidade com o carro para chamar a atenção das outras pessoas, assumem modismos e comportamentos estranhos, etc.
Como essa necessidade básica de significado pode ser suprida?
Nada é mais importante para a felicidade de uma criança, assim como para o seu sentido de significado, do que o amor dos pais, um pelo outro. Se os pais estiverem felizes e satisfeitos um com o outro, esta felicidade será transmitida para a criança.
Os pais devem mostrar afeição, amor um pelo outro na frente dos filhos. “A falta de afeição entre os pais é a maior causa de delinqüência que conheço” diz o juiz Philip Gillian.
Cuidem-se, dêem atenção um ao outro, sejam colaboradores um do outro, sejam gentis, afetuosos.
O filho não deve ser o centro das atenções do casal. O resultado são crianças egocêntricas e “O que posso ganhar” torna-se o lema principal da vida dele. O filho tem que saber que ele completa a alegria do casal, ele faz parte de algo que já existe. O centro correto é o relacionamento marido-mulher. O afeto na família aumenta a alegria e o prazer da vida. Famílias afetuosas proporcionam saúde física, emocional e crescimento espiritual. Os homens e as mulheres oriundos de famílias afetuosas estão mais bem armados para lidar com a frustração e o desapontamento da vida diária. Podem também mais facilmente atingir objetivos comuns.
O afeto é uma ligação emocional a outra pessoa. Isso inclui carinho, amor e devoção. As crianças desenvolvem-se com carinho. As crianças aprendem a ser afetuosos e delicados com a família, o amigo e o vizinho através dos exemplos que lhes damos. Mostrando-lhes como as pessoas  se preocupam umas com as outras, e se dão umas com as outras. Imitam o que fazemos, o que somos e o que queremos ser. É por isso que dizer apenas “Faça isto” ou “Não faça isso” não dá resultado.
Devemos permitir que as crianças sejam crianças e não mini-adultos. É falsa a suposição de que  criança deve ser empurrada o mais rapidamente possível para o desempenho de papéis mais amadurecidos.  Muitos pais desejam realizar-se através dos filhos. Querem que seus filhos experimentem e obtenham coisas que foram negadas a eles. Os filhos tornam-s uma projeção do seu ego. Cuidado! Forçá-los a desempenhos prematuros, geram sentimentos de frustração e incompetência, pode surgir ai um sentimento de inferioridade por não atender satisfatoriamente os anseios dos pais.
Certo pai disse ao filho: “não sei o que será do seu  futuro, acho que ninguém  nunca vai te dar um emprego. Você nunca será nada na vida.” Se uma criança ouvir repetidas vezes que jamais será nada, começará a acreditar nisso. Se não conseguir ser bem sucedida na vida, a culpa não será inteiramente sua.
Como construir um sentido de Significado?
Suas atitudes como pai/mãe em relação a vocês mesmos. A auto-estima de vocês irá afetar a auto-estima de seu filho.
Deixe que seu filho ajude em casa. Crescer é ser necessário. A tentação é afastar a criança e fazer você mesmo. Elogiar a criança desde cedo quando ela faz pequenos serviços, lhe dará uma sensação de significado.
Apresente seu filho a outros. O nome é muitíssimo importante para a criança assim como para o adulto. Quando os pais ou outras pessoas consideram a criança digna de ser apresentada pelo nome, isso contribui para que ela desenvolva um senso de dignidade.
Deixe que a criança fale por si mesma. Muitas vezes humilhamos uma criança falando por ela, agindo assim os pais demonstram para a criança que ela é insignificante e desqualificada para falar por si mesma.
Dê a criança o privilégio de escolha e respeite suas opiniões sempre que possível. As crianças devem ter a oportunidade de escolher, aprendendo a conviver com os resultados de suas decisões. Quando permitimos a criança que ela faça uma escolha, nós lhe damos um sentimento de significado.
Passe tempo com o seu filho. Quando os pais não dão atenção para o seu filho, este irá atingir esta atenção de modo desagradável, através de padrões negativos de comportamento.
Certa vez um menino ficou olhando o pai encerar o carro e disse: “Pai, o seu carro vale muito, não é?” È verdade” respondeu o pai. “Ele custou caro. Vale a pena cuidar dele. Quando tiver de vendê-lo, posso receber mais se estiver bem cuidado.”Depois de refletir um pouco, o menino disse: “Pai eu acho que eu não valho muito, não é?”
Nós transmitimos ao nosso filho um senso de auto-respeito quando arrumamos tempo para ouvir suas preocupações, quando baixamos o jornal ou o volume da tv para dar-lhe atenção, quando olhamos em seus olhos ao falar.
Parte 1  Parte 2   Parte 3   Parte 4

Categorias: Filhos, Terapia Cognitiva

Andreia Coliath

Andreia Coliath

Sou Psicóloga Clinica ( CRP 06/67143) e palestrante, atendo em Clínica particular crianças, adultos e casais desde 2001. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

3 Comentários

Deixe um comentário