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Diálogos internos e a construção da autoestima – Parte 2
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Diálogos internos e a construção da autoestima – Parte 2

Esse texto diz respeito ao universo de significados cristãos.

Ter uma autoestima pode fazer a diferença na vida de uma pessoa.
O que é autoestima? Alguns autores e a maioria dos leigos dizem: É gostar de si mesmo, valorizar-se! Outros dirão: É ter uma opinião positiva de si mesmo, ter uma boa imagem de si. Há quem defenda: É ser confiante, acreditar em si e em sua capacidade. Acredito ser uma definição mais adequada apresentarmos autoestima como a opinião acerca de si (autoconceito), somada ao valor ou sentimento que se tem de si mesmo (amor próprio, autovalorização), adicionado a todos os demais comportamentos e pensamentos que demonstrem a confiança, segurança e valor que o indivíduo dá a si (autoconfiança), nas relações e interações com outras pessoas e com o mundo. Então, não estamos falando apenas de um sentimento que temos por nós mesmos. Mais que isso, estamos falando de pensamentos e comportamentos que temos relacionados a nós mesmos. (Maia, 2005)
O que determina uma baixa autoestima? O que fizemos ou fazemos para que o sentimento e as atitudes que temos conosco tornem-se tão negativos ou tão baixos, diminuindo-nos?
Os estudos sobre autoestima apontam em sua extensa maioria para influências presentes em nossa infância (Rosenberg, 1983 e Coopersmith, 1967). Coopersmith, que realizou um amplo estudo sobre autoestima, aponta como fatores importantes na construção da autoestima: “a) o valor que a criança percebe dos outros em direção a si, expresso em afeto, elogios e atenção; b) a experiência da criança com sucessos ou fracassos; c) a definição individual da criança de sucesso e fracasso, as aspirações e exigências que a pessoa coloca a si mesma para determinar o que constitui sucesso; e, d) a forma da criança reagir a críticas ou comentários negativos.” (Gobitta & Guzzo, 2002 )
Podemos de forma mais abrangente apontar situações que, quando presentes na vida de uma pessoa, são precipitadoras e/ou mantenedoras de uma baixa autoestima, tais como: críticas, rejeições, humilhações, abandono, desvalorizações e perdas. Importante frisar que a construção dessa percepção negativa de si mesmo é resultado de interações sociais (familiares, escolares, profissionais, entre outras…). Nelas a pessoa vivencia situações onde é colocada numa posição de sentir-se inferiorizada e de menor valia.
Coopersmith(1967) afirma, ainda, que “… crianças não nascem preocupadas em serem boas ou más, espertas ou estúpidas, amáveis ou não. Elas desenvolvem estas idéias. Elas formam auto-imagens… baseadas fortemente na forma como são tratadas por pessoas significantes, os pais, professores e amigos”, e eu complementaria dizendo que elas também passam a se comportar, a agir consigo e com as pessoas baseadas nestas experiências.
Então, o que alguém pode fazer para ter uma boa ou elevada auto-estima?
Comecemos com orientações de Coopersmith, para as crianças e os pais:
“a) experimentar uma total aceitação de seus pensamentos, sentimentos e valores pessoais;
b) estar inserido num contexto com limites claramente definidos, desde que sejam justos e não opressores;
c) os pais não usarem de autoritarismo e violência para controlar e manipular a criança, bem como não humilhar, nem a ridicularizar; e,
d)os pais devem apresentar um alto nível de autoestima, pois eles são exemplos vivos do que a criança precisa aprender.” (Gobitta & Guzzo, 2002 )
Complemento com dicas que servem a todos:
1) buscar o autoconhecimento, pois ele permite entender e identificar o que acontece que te faz sentir-se menos valorizado. Ou seja, quais fatos ocorreram (ou ocorrem) em sua vida que geram sentimentos de impotência, tristeza, ansiedade e/ou menos valia;
2) A partir desse levantamento do fato ou dos fatos, encontrar maneiras alternativas de agir naquela situação, para não ser tomado pelos sentimentos. Um exemplo seria a pessoa descobrir seus “pontos fracos” e saber que ela poderá ser criticada por eles, e assim agir sobre eles fazendo cursos, aprendendo com outros ou exercitando mais aquela habilidade;
3) Identificar suas qualidades não apenas os defeitos, isso facilita o engajamento em tarefas onde suas características positivas possam ser realçadas, o que nos leva ao próximo item;
4) Engajar-se em atividades mais prazerosas ou onde se tem um bom desempenho e se é valorizado. Assim, fortalece-se a auto-estima, não pela superação de um problema, mas pelo aumento de atividades que produzam coisas boas si e validem o que se é e o que se faz;
5) Valorizar a si mesmo e sua individualidade empenhando-se em atividades que lhe tragam felicidade, seja cuidar de forma física (melhor auto-imagem), dançar, ler um bom livro, permitir-se ser cuidado, amado e sentir-se especial.
Os benefícios para si tanto na vida pessoal, relacionamento afetivos, familiares, quanto na vida profissional são grandes.
Se alimentarmos nossa autoestima teremos equilíbrio e maturidade emocional.
Equilíbrio e Maturidade Emocional: o equilíbrio e a maturidade emocional ocorrem principalmente através de 3 fatores:
•          Através da Inteligência (aprendendo a corrigir o Diálogo Interno e desenvolvendo uma autoestima saudável)
•          Através da Observação (avaliando o que acontece a sua volta, e refletindo a respeito das conseqüências.)
•          Através da dor e sofrimento. (Geralmente pessoas com baixa autoestima elegem a dor e o sofrimento, para adquirirem maturidade emocional).
Uma das formas mais eficientes de
Autoestima= gostar de si mesmo.
1.         Valorizar-se ( admirando-se)
2.         Respeitar-se (aceitando-se)
3.         Acreditando em si mesmo – (Auto- Confiança).
A baixa autoestima faz com que a pessoa:

  • Se desvalorize (critica-se o tempo todo).
  • Se desrespeite (não se aceita/ rejeita-se).
  • Torne-se refém dos outros.
  • Necessite da aprovação dos outros e acaba se anulando-se.
  • Torne-se uma pessoa sabotadora, ansiosa, insegura, sente culpa e raiva.
  •  Compara-se

Sem autoestima desenvolvemos um diálogo interno ruim. Nossa mente fica em fúria e esperamos que os outros façam pela gente o que não fazemos.
Passos para resgatar a Autoestima:

“ Ninguém pode te fazer se sentir inferior sem o seu consentimento”.
“A gente se vende pelo valor que a gente se dá”
Autor desconhecido.

1.         Corrija o seu diálogo interno ruim.  Utilizando 3 critérios importantes de argumentação interna ( verdade, utilidade e benefício). FP 4:8
2.         Pare de fazer-se  de vitima. Pare de ter pena de si mesmo.
3.         Conscientize-se que está nas suas mãos.
4.         Comece a enxergar a si mesmo como uma pessoa de valor.
5.         Pare com autocrítica .
7.         Pare de cobrar que as outras te elogiem e te amem. Comece por você.
8.         Pare de se condenar e de se sentir culpado.
9.         Perdoe-se.
10.      Pare de bater em si mesmo.
11.      Deixe-se em paz.
12.      Trate-se como um amigo querido.
13.      Procure as mudanças dentro de si.
14.     Pare de se comparar.
De acordo com o pensamento cristão você tem vários motivos para se amar:

  • Você não é um acidente.
  • Você é um projeto de Deus, pois nasceu da mente Dele.
  • Deus decidiu que você seria necessário.

Uma pessoa que tem sua vida dirigida pela baixa autoestima pode desencadear doenças emocionais: depressão, síndrome do pânico, fobias, etc…
O que desencadeia as doenças emocionais?
A culpa : Pessoas dirigidas pela culpa permitem que o seu passado dirija seu presente)
O Rancor: O rancor é uma raiva acumulada. Gera mágoas.
O rancor é um veneno que eu tomo esperando que o outro morra.
O Medo: preserva e paralisa.
O Materialismo: Acreditam que ter mais os tornam mais protegidos, mais seguros. Acreditam que as riquezas promovem  felicidade e tornam-se escravos dela. Ex Jovem rico que foi para o nordeste .
A verdadeira proteção e segurança só pode ser encontrada em Deus através do seu relacionamento com Ele.
A necessidade de aprovação: São pessoas influenciáveis.
Não dá para viver em função de agradar os outros. Essa é a chave para a frustração e para o fracasso.
Conclusão:

  • Através das nossas palavras e do nosso dialogo interno revelamos: nosso caráter, nossa maturidade, e o estado de nossa alma.
  •  O mau uso das palavras destrói relacionamentos.
  • O encontro com Deus transforma nosso modo de pensar, de sentir e de agir.
  • Aprenda a trabalhar a seu favor, e a favor das pessoas que você ama. (Tenha os pensamentos certos, para que você tenha sentimentos bons e atitudes corretas)

Tags: Categorias: Diálogos Interno, Terapia Cognitiva

Andreia Coliath

Andreia Coliath

Sou Psicóloga Clinica ( CRP 06/67143) e palestrante, atendo em Clínica particular crianças, adultos e casais desde 2001. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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